terça-feira, 29 de setembro de 2009

Entregue o primeiro Boxer de série

Transferência oficial do primeiro Boxer, blindado germano-holandês multi-função, foi feita na presença dos Ministros da Defesa da Alemanha e da Holanda

Em cerimônia realizada em Munique na última quarta-feira, 23 de setembo, a Rheinmetall Defence e a Krauss-Maffei Wegmann (KMW) transferiram o primeiro exemplar, produzido em série, do blindado multi-função Boxer à Organização Conjunta de Coopereção de Armamento (OCCAR), que está administrando o projeto Boxer, e à Agência Federal Alemã para Tecnologia e Contratos de Defesa (BWB). Presentes à cerimônia estavam o Ministro da Defesa alemão, Dr. Franz-Josef Jung, e o Ministro da Defesa Holandês, Eimert van Middelkoop.

A encomenda de exemplares de série do Boxer compreende 272 viaturas para a Alemanha e 200 para a Holanda. Os primeiros veículos holandeses deverão ser entregues a partir de 2011, com as entregas prosseguindo até o final de 2016. Segundo a Rheinmetall Defence, nenhum outro veículo é tão sistematicamente orientado para as necessidades atuais e futuras das forças armadas, o que traria um grande potencial de vendas internacionais.

O Boxer é uma viatura blindada 8×8 sobre rodas de alta mobilidade. Seu design é modular, permitindo rápidas modificações para uma grande variedade de missões. Para ser modificado de uma configuração para Evacuação Médica (Medivac) para a de Comando e Controle, por exemplo, basta trocar o módulo de missão instalado no chassi do veículo. Na configuração de transporte, o Boxer pode levar até 10 soldados, com excelente proteção contra minas terrestres e projéteis, segundo o consórcio ARTEC, formado pela Rheinmetall e a KMW, juntamente com diversas outras empresas internacionais.

FONTE e FOTOS: Rheinmetall

AM General fecha contrato para fornecer 1.746 ‘Humvee’

A AM General, LLC., fechou contrato em 15 de setembro no valor de US$ 283 milhões para o fornecimento de 1.746 High Mobility Multi-Purpose Wheeled Vehicles (Humvee). O trabalho será feito em Mishawaka, Indiana, com finalização prevista para 31 de dezembro de 2009.

‘Tucanos voam para os States’

a-29-4

vinheta-clippingNesta guerra econômica que se trava entre empresas aéreas estrangeiras e brasileiras, a Embraer acaba de vender para os EUA, nada mais nada menos, que 100 tucanos. E não para por aí. Uma nova remessa de tucanos será vendida para aquele país. A informação foi dada a este colunista pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

E em relação ao “blá blá blá” sobre a compra dos jatos supersônicos, ainda não há nada de concreto. Como eu disse, não passa de um “blá blá blá”.

FONTE: http://www.gilbertoamaral.com.br - Via NOTIMP / COLABOROU: Eduardo Farias

blog poder aereo

Mais 10 Super Tucano para a Colômbia

Mais Super Tucano para a Colômbia

O governo colombiano está negociando com a Embraer a aquisição de um lote adicional de aeronaves de treinamento avançado e ataque leve EMB-314 Super Tucano.

Segundo informações de fontes confiáveis, seriam 10 aeronaves ao custo total de aproximadamente US$ 70 milhões.

A Força Aérea Colombiana já opera 25 Super Tucanos encomendados em maio de 2005. Essas aeronaves vêm demonstrando uma eficiente performance em missões de patrulhamento do espaço aéreo colombiano, tendo já participado de bem sucedidos ataques contra guerrilheiros das FARC.

Romênia com Mirage 2000-9 Ex- Emirados Árabes Unidos ?

A imagem “http://www.ziua.ro/pics/2009/09/29/1254220861.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
Romênia com Mirage 2000-9 Ex- Emirados Árabes Unidos
By Vinna com informações do ziua.net

A Romênia poderá ser o destino de parte dos caças franceses Mirage 2000-9 que estão em operação nos Emirados Árabes Unidos - EAU caso o país árabe resolva adeqüei o Rafale, segundo informou o Francês "Le Point".

Segundo o jornal os Mirage 2009-9 devem ser recebidos pela frança como parte do pagamento caso se efetive a compra pelos Emirados Árabes Unidos – EAU de 63 aeronaves Rafale. O Negócio so não foi fechado porque a mais de um ano o o governo francês tenta, encontrar um cliente para os Mirage 2000-9.

Segundo a última edição da revista Inteligência On Line, a Romênia mostrou interesse em adquirir os Mirage 2000-9 para estes substituam seus antigos MiG-21 modernizados com aviônica israelense da empresa Elbit.

Os Romenos querem a nova aeronave de combate que entre em operação o mais rápido possível. Entretanto a proposta francesa concorre com a americana que ofereceu lotes de caças F-16 (12 por lote) que seriam submetidos a uma modernização com equipamento de última geração ao custo de 600 milhões de dólares. A opção pelos Mirage 2000-9 pela Romênia esbarra ainda na possibilidade de entrega somente em 2014 ano em que os Rafale devem estar entrando em operação nos Emirados Árabes Unidos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aviões não-tripulados vigiarão fronteira amazônica

Polícia Federal testa aeronave não tripulada para controlar fronteira (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Aviões não-tripulados vigiarão fronteira amazônica
Anúncio da extensão do projeto foi feito nesta segunda-feira pelo ministro da Justiça, Tarso Genro

Liege Albuquerque, da Agência Estado

Até março do ano que vem, aviões sem tripulação - em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia. O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira.

Polícia Federal testa aeronave não tripulada para controlar fronteira
(Foto: Divulgação/Polícia Federal)

"É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes", afirmou o ministro.

Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e "muito melhor" do que há 10. "Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira", afirmou.

O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).

Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.

RAF terá menos Eurofighter Typhoon que o 232 inicialmente previsto

A imagem “https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHtCRXNr8PFYDnAoHjjekAUS38kTmCyTdGdaAxGzlMZbmq4RJCK_Bip1rrymE_NPsDuLI9JJAMab1AAO-TvDPjmdgqo5QTUrWdgs1PaWG8aLN6RZ8yktCLQAoNiCBEFVYZwZoPcY6X3i9o/s400/Eurofighter+Typhoon.jpg” contém erros e não pode ser exibida.
O Reino Unido não vai ter mais do 184 Eurofighter Typhoon: Menos 47 que o inicialmente previsto

Fonte: Quintus - por Clavis Prophetarum

O governo britânico declarou recentemente que não se sentia obrigado a adquirir mais aviões Eurofighter Typhoon. Esta notícia surge num contexto em que o Reino Unido está muito aquém dos 232 aparelhos que segundo o memorando de entendimento assinado entre o Reino Unido, a Itália, a Espanha e a Alemanha, se comprometeu a comprar.

Com efeito, a recente decisão de adquirir 40 Typhoons de “Tranche 3A” faz com que o Reino Unido ficará apenas com 184 aviões deste tipo, e destes, 24 foram vendidos à Arábia Saudita num polémico contrato de exportação envolto em suspeitas de corrupção.

O problema para o Typhoon é ainda mais grave do que a contenção britânica, já que todos os outros parceiros do programa cortaram as suas encomendas. De facto, todos, junto, ficaram-se apenas por 107 aparelhos de Tranche 3.

As entregas do Typhoon de Tranche 3 irão começar em 2013. Estando atualmente a ser entregues aviões da Tranche 2, entregues à RAF britânica e aos Sauditas.



(O Eurofighter Typhoon RAF no Leuchars Airshow de 2009)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

FX-2: FAB e Embraer preferem caça da Boeing



Super Hornet F-18
Fabricante Boeing (EUA)
Raio de combate 1.800 km
Velocidade máxima 2.100 km/h
Motores 2 (GE 414)
Peso máximo de armamentos 8 toneladas
Ponto forte: É o mais testado. Foi muito usado no Afeganistão, Bosnia e Iraque e está sendo produzido em larga escala, a fabricante garante abrir mercado americano exatamente no momento em que a USAF re-lança requerimento para comprar 100 aeronaves similares ao Super Tucano.
Ponto fraco: Há poucas chances de o Brasil aperfeiçoar a tecnologia, pois o modelo já está consolidado.

FAB e Embraer preferem caça da Boeing


Portal Exame - Por Angêla Pacheco Pimenta

Como já se sabe, se depender do presidente Lula e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a França - com quem o Brasil já fechou negócio para a compra de cinco submarinos e 50 helicópteros - também deverá fornecer um pacote de 36 caças Rafale para a Força Aérea Brasileira, a FAB, numa transação que pode variar entre 4 bilhões e 8 bilhões de reais.

Além do Rafale, fabricado pela Dassault, também estão na disputa os caças FA-18 Hornet, da americana Boeing, e o sueco Gripen, da Saab. Os três concorrentes devem apresentar uma nova rodada de propostas à FAB na próxima segunda-feira. A decisão do governo deve sair em outubro.

Mas ainda que não comentem a respeito - tanto a FAB, quanto a Embraer, que deverá participar da contrução dos caças e assimilar a transferência de tecnologia exigida do governo brasileiro do fornecedor - preferem o caça FA-18 Hornet, da Boeing.

Para a Embraer, a preferência pela Boeing é claramente comercial. De saída, a empresa brasileira participa de uma licitação de 100 aviões leves de combate, como o Super Tucano, para a Força Aérea Americana, que pretende usá-los em cenários de guerra de guerrilha, como no Afeganistão.

A decisão ianque sobre a compra, que pode alcançar 90 milhões de dólares, deve ser anunciada em 2010.

As duas transações são independentes. Mas se o Brasil optar pelo FA-18, a Embraer deverá contar com maior simpatia dos americanos pelos Super Tucanos.

Outro ponto importante para a Embraer é o interesse já manifesto pela Boeing em desenvolver com a empresa brasileira um avião cargueiro militar, o KC-390, também a ser vendido para as forças armadas brasileiras.

O presidente francês Nicolas Sarkozy disse que a França gostaria de desenvolver um cargueiro com a Embraer. Mas acontece que a Airbus, que é sediada na França, já trabalha num projeto similar ao KC-390.

Já do ponto de vista da FAB, a preferência pela Boeing diz respeito à superioridade técnica do FA-18 sobre o próprio Rafale e o Gripen.

Aliás, nos últimos anos, o Rafale, que é fabricado pela Dassault, perdeu cinco disputas internacionais para o FA-18, em países como a Coreia.

Um dos trunfos do FA-18 é o seu sistema de radar AESA, desenvolvido pela Raytheon, que permite que o avião se torne invisível para o inimigo, que uma vez detectado pode ser fulminado antes mesmo de saber que estava sendo perseguido.

Além disso, para a FAB, a superioridade técnica da Boeing tem a ver com o sistema de navegação GPS.

Os americanos possuem a única constelação de satélites do mundo dotada da tecnologia. O GPS permite a localização exata de um objeto na superfície terrestre ou próximo dela, independente de condições meteorológicas ou de luminosidade.

Cabe ao Pentágono licenciar o uso do GPS para fins civis e militares em todo o mundo.

Logo, se comprar os Rafales, o Brasil continuará dependente dos americanos, ainda que indiretamente. A importação do GPS certamente tornará o pacote francês mais caro para o Brasil.

Desde o início da década que a União Europeia analisa a construção de um sistema GPS próprio. Mas a proposta, que está longe de sair do papel, custaria pelo menos 20 bilhões de dólares.

Outro aspecto que até agora vem sendo ignorado por Lula e Jobim - mas que é de interesse dos comandantes brasileiros - é a transferência tecnológica enquanto treinamento.

Só um piloto muito bem treinado consegue um rendimento máximo em ação. E nesse quesito, mais uma vez os militares brasileiros tem mais intimidade com os americanos, que por sinal tem as forças armadas mais bem treinadas do mundo.

A discussão sobre transferência tecnológica dos caças está restrita à resistência americana em permitir que a tecnologia a ser cedida para o FA-18 Hornet no Brasil seja revendida para países indesejáveis para os EUA, como a Venezuela ou o Irã.

http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/im_AER/F18CD_drw.jpg
Os americanos já declararam que o Brasil não teria carta branca para revender os FA-18 "made in Brazil".

De forma explícita, a provável decisão brasileira em comprar os Rafales vai se apoiar nesse aspecto.

Mas de forma velada, a intenção do governo Lula em se alinhar à França tem a ver com a intenção de demonstrar aos nossos vizinhos latino-americanos independência em relação a Washington.

No governo brasileiro, o Itamaraty tem dado sinais de que essa seria uma resposta em boa hora à Casa Branca, poucos meses depois do anúncio da instalação de bases militares americanas na Colômbia de combate ao narcotráfico.

O anúncio gerou uma enorme polêmica na Unasul, que reúne os países sul-americanos, com anti-americanistas notórios, como os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, e Rafael Corrêa, do Equador.

Com razão, o Brasil não gostou da maneira como os americanos trataram o tema, não consultando, ou pelo informando Brasília de antemão a respeito.

Mas para o bem da segurança nacional, da FAB e do contribuinte brasileiro - que vai pagar a conta - é preciso esclarecer todos os aspectos - geopolíticos, técnicos e comerciais - que cercam a maior compra de aviões militares pelo Brasil desde 1973.

Suécia diz que caças serão montados com a Embraer












Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Sex, 18 de Setembro de 2009 14:53

Saab diz ainda que irá investir 150% do preço dos aviões no Brasil, caso vença concorrência Suecos também liberaram a venda do Gripen NG para a América Latina; americanos recusam venda para outros países, como a Venezuela.

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse em Brasília que a proposta da fábrica Saab para a renovação da frota da FAB é montar os 36 aviões Gripen NG no Brasil, com 40% de componentes nacionais, sobretudo da Embraer.

Segundo ele, isso garante um preço, tanto do produto quanto de operação, igual a metade do oferecido pelos concorrentes. Cada unidade do Gripen está estimada em R$ 127,4 milhões. O F-18, da Boeing (EUA), sai por R$ 182 milhões, e o Rafale, da Dassault (França), ficaria em torno de R$ 254,8 milhões.

Jevrell e alguns dos principais executivos da Saab estão no Brasil para atualizar suas ofertas na reta final de coleta de dados do programa FX-2, que termina na próxima segunda-feira. Dois vice-presidentes da Boeing também estão no país.

Sobre as críticas de que o caça sueco é monomotor, Jevrell rebateu e disse que isso tem até "vantagens": o avião é mais barato, de manutenção mais fácil e, como é mais leve, tem melhor desempenho na decolagem.

O ministro e o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Janér, disseram que a empresa já faz intercâmbio de técnicos e experiência com a Embraer e que a Suécia é mais aberta à "real" transferência de tecnologia.

Mas tanto a Suécia quanto os EUA e a França já concordaram publicamente com o requisito da Aeronáutica de que o Brasil tenha condições de integrar qualquer sistema de armas, seja nacional, seja comprado de estrangeiros, ao novo avião.

A diferença é que, enquanto o F-18 trabalha com sistemas norte-americanos, e o Rafale, com franceses, o Gripen NG é ainda um projeto, com cerca de 50% de componentes de diferentes fornecedores e países. O motor, por exemplo, é dos EUA.

Os suecos ainda oferecem compensação não só de 100%, mas de 150% do preço do avião para investimentos em projetos e parcerias no Brasil. Isso inclui a construção de um "centro de desenvolvimento" para montar o Gripen NG no Brasil e daqui vendê-lo para a América Latina e outros mercados onde a Embraer já atua.

Enquanto a Boeing não assume o compromisso de autorizar a venda do seu caça para outros países, como a Venezuela, o ministro e o representante da Saab no Brasil, Bengt Janér, comparam: não há qualquer impedimento de venda.

"Não queremos dependência. Não há restrição a nenhum país como comprador na América Latina", disse Jevrell, acrescentando que, caso a Saab vença a concorrência, ela e a Embraer vão dividir os mercados. "Onde a Embraer for mais forte, ela será a líder", disse.

Fonte: Folha de S.Paulo

TX: Concorrência para novo treinador da USAF agita a indústria aeronáutica.

Concorrência para novo treinador da USAF agita a indústria aeronáutica.

Fonte: FG - Flight International - Via: BGA

O contrato de substituição dos T-38 poderá sofrer aumento substancial na quantidade de novos aviões

A força aérea americana, estuda expandir as exigências do programa T-X, para que o novo avião possa ser utilizado no treinamento de pilotos em todos os tipos de aeronaves de asa fixa, ou seja, já não seria um programa visando apenas substituir os T-38.

O General Stephen Lorenz, chefe do comando de educação e treinamento aeronáutico da USAF,
( AETC), confirmou que o novo programa visaria substituir também os aviões utilizados pelas tripulações dos cargueiros e não somente dos pilotos de bombardeiros e caças.

Os pilotos da USAF, quando em treinamento avançado, voam os T-38s, como o modelo líder para caças e bombardeiros e T-44s ou C-12a no caso de pilotos de cargueiros. Todos os pilotos de asa fixa, iniciam seu treinamento nos aviões turbohélices T-6As.

A atual estratégia de treinamento é uma inovação relativamente moderna. Lorenz descreve como sua classe de novos pilotos, no início dos anos 70, voavam os T-37s e depois os T-38s.


A força aérea americana ( USAF ) tem mais de 600 treinadores T-38

O novo estudo, antes de estabelecer as exigências da concorrência do T-X, examinará a volta ao modelo anterior, admite o general.

A potencial mudança vai aumentar dramaticamente a quantidade de aeronaves necessárias para atender ao programa, o qual já inclui a substituição de mais de 500 T-38Cs, atualmente em serviço.

Várias companhias já se alinham para participar da concorrência do T-X.

O T-50 do consórsio Korea Aerospace industries/Lockheed Martin, foi proposto como um candidato. A Alenia North America, também planeja oferecer o Alenia Aernacchi M-346, talvez como o fornecedor primário. A Boeing tem um acordo com a Alenia para vender o M-346 em alguns mercados internacionais e se alinhou previamente à BAE Systems para construir os aviões T-45 Goshawks para a marinha americana.

O processo de aquisições do programa T-X se aproxima. O AETC, já submeteu o programa para análise do conselho conjunto de avaliação de normas das forças armadas, que se constitui no primeiro passo no longo processo de obtenção de aprovação do lançamento de um contrato multibiolionário.

O AETC, está focado em estabelecer exigências para que seja adquirido o treinador mais eficiente para as necessidades da força aérea americana. Ao ser questionado se capacidade multimissão deveria ser incluida na lista de exigências, Lorenz foi evassivo. "Procuro por um bom avião treinador", Disse ele. "Qualquer coisa melhor que isso seria lucro."

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Armas e suporte para os F-16 do Marrocos

f-16-com-sniper-foto-lockheed-martin

A agência norte-americana para cooperação em segurança e defesa (US Defense Security Cooperation Agency -DSCA) notificou o Congresso dos EUA no último dia 9 de setembro sobre uma possível venda, fia FMS (Foreign Military Sales) para o governo do Marrocos, relacionada a equipamentos de suporte e armamento para os 24 caças F-16 C/D Block 50/52 que a Força Aérea do país adquiriu. O valor estimado da venda é de 187 milhões de dólares.

O Marrocos solicitou 40 lançadores LAU-129A, 20 mísseis ar-superfície AGM-65D MAVERICK, quatro AGM-65D e quatro AGM-65H MAVERICK de treinamento, 60 kits de GBU-12 PAVEWAY II, 28 canhões M61 20mm Vulcan, 28 rádios aerotransportados AN/ARC-238 com HAVEQUICK I/II ou SATURN I/II.

maverick-e-f-16-foto-raytheon

Também estão incluídos um simulador, 40 trilhos de lançamento LAU-118A, seis Pods designadores AN/AAQ-33 SNIPER com estação de solo, 16 Pods de instrumentação (mais quatro estações de terra) para manobras de combate aéreo (Air Combat Maneuvering Instrumentation - ACMI) oito planejadores de missão (Joint Mission Planning Systems), dois receptores de vídeo operados remotamente, 30 sistemas de alerta radar AN/ALR-93 (Radar Warning Receivers - RWR), 30 óculos de visão noturna AN/AVS-9 (Night Vision Goggles - NGV).

Completam o pacote contêineres, componentes de bombas, equipamentos de suporte, de reparos e de retorno, peças sobressalentes, publicações e documentação técnica, treinamento de pessoal (incluindo equipamento de treinamento), serviços de suporte, engenharia e logística.

FONTE: DSCA (US Defense Security Cooperation Agency)

FOTOS: F-16 norte-americano com pod SNIPER - Lockheed Martin / F-16 lançando AGM-65 Maverick -Raytheon

NOTA do BLOG: as comunicações da DSCA ao Congresso dos EUA são de praxe para vendas de equipamentos via FMS. Para saber mais sobre a compra dos F-16 C/D Block 50/52 pelo Marrocos, à qual esta notícia está relacionada, clique no link abaixo:

Boeing, em São Paulo, reafirma custo-benefício do Super Hornet


f-18e-super-hornet-foto-boeing

A Boeing iniciou nesta terça-feira, 15 de setembro, dois dias de conferência com 140 potenciais companhias parceiras e fornecedoras em São Paulo, reafirmando seu comprometimento em cumprir todos os requerimentos brasileiros com o Super Hornet, dentro do programa F-X2.

Bob Gower, vice presidente do programa F/A-18E/F da Boeing, afirmou que a empresa está “confiante que sua oferta representa a solução de melhor custo-benefício para o Brasil, oferecendo a mais avançada tecnologia, um sistema comprovado e superior de suporte e logística e um preço que é consideravelmente inferior ao do Rafale”.

Segundo a empresa, os competidores receberam um prazo até dia 18 de setembro para melhorarem suas ofertas, e a Boeing está atenta a todas as opções. Em agosto, a Boeing entregou uma oferta à FAB que incluía total transferência de tecnologia. A oferta também trazia a opção para a co-produção do Super Hornet no Brasil e o compartilhamento de tecnologia que permitiria ao Brasil integrar seus próprios armamentos à aeronave.

O Departamento de Defesa, o Departamento de Estado e o Congresso dos EUA autorizaram e aprovaram plenamente a venda do Super Hornet ao Brasil. Gower afirmou que “o Governo dos Estados Unidos deu passos sem precedentes para apoiar essa oportunidade, tanto no que se refere a acelerar o processo normal de aprovação, quanto apoiando as metas brasileiras para autonomia nacional”.

Na conferência, lideranças da Boeing na área de suprimento estão se encontrando com representantes de empresas brasileiras para discutir os requisitos e certificações necessários para fazer negócios com a Boeing, assim como para conseguir um melhor entendimento dos padrões específicos e complexidades relativas à condução de negócios internacionais na indústria aeroespacial.

A meta da empresa é montar uma cadeia de suprimento que represente o melhor da indústria, e a Boeing vê oportunidades promissoras no Brasil, além de oportunidades para empresas na maior nação latino-americana que vão muito além da competição do F-X2, em todas as áreas de negócio da Boeing.

A Boeing afirma que sua taxa de sucesso na condução de programas de cooperação industrial, em quase 40 países, é de 100 por cento, tendo completado obrigações industriais que somaram mais de 31 bilhões de dólares no prazo ou antes do prazo. Atualmente, a empresa tem mais de 45 programas industriais ativos em mais de 17 países, somando outros 13 bilhões de dólares em mais de doze produtos Boeing.

fa-18-super_hornet_foto-boeing

Testada com sucesso versão do AIM-9X Sidewinder lançada de submarino


Testada com sucesso versão do AIM-9X Sidewinder lançada de submarino

Fonte: Revista Asas

Foi divulgado ontem o primeiro teste com total sucesso do lançamento à partir de uma plataforma submersa de um míssil Raytheon AIM-9X Sidewinder. O míssil foi lançado utilizando-se a mesma cápsula de disparo submerse usada para o míssil cruise Tomahawk, o que implica numa nova e inédita flexibilidade para tal sistema de armas.

O teste foi conduzido no Centro de Testes do Exército norte-americano em Aberdeen, e foi a primeira vez que houve o lançamento submerso de um Sidewinder. O exercício fez parte do Programa Littoral Warfare Weapon (LWW), gerenciado pelo Departamento Executivo de Programas de Submarinos da Marinha norte-americana (US Navy). Segundo o vice-presidente de engenharia da Raytheon Integrated Defense Systems, Michael Del Checcolo, “o Littoral Warfare Weapon irá testar e desenvolver capacidades incrementadas para que a US Navy continue a expandir suas capacidades de guerra submarina na arena litorânea. Este lançamento bem-sucedido demonstrate um novo nível na capacidade de autodefesa dos submarinos contra ameaças que possam encontrar do ar, de terra ou do mar”.

Mais seis helicópteros Blackhawk para a FAB


FAB compra mais seis helicópteros Blackhawk
Força passará a ter 16 aeronaves do modelo em operação.

Fonte Defesa Brasil

A Força Aérea Brasileira assinou no último dia 3 de setembro um contrato de compra de seis novos helicópteros UH-60L Blackhawk. O negócio de cerca de 73 milhões de dólares é a segunda compra brasileira deste modelo no ano. Em julho, a FAB já havia contratado outras quatro aeronaves fabricadas pela Sikorsky por cerca de 60 milhões de dólares. Com essas compras, a Força Aérea passará a contar com 16 helicópteros do tipo. Atualmente a FAB possui seis UH-60L Blackhawk em operação.

Com a desativação dos H-1H Huey, prevista para 2010, a compra dos Blackhawk faz parte da renovação da aviação de asas rotativas da FAB. A Força também receberá 18 dos 51 Super Cougar encomendados pelo governo brasileiro no acordo com a França

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

França confirma interesse russo em LHD da classe Mistral

tonnerre-no-cais-foto-pn-online

Segundo o site Defensenews, procede a informação que circulou, recentemente, de que a Rússia demonstrou interesse em comprar um LHD francês da classe Mistral. No início do mês, um porta-voz do Ministério da Defesa da França, confirmou que há interesse oficial da Rússia para a compra, embora este seja “extremamente geral”.

Outras informações que circularam desde o final de agosto eram de que, após a compra do primeiro navio, a Rússia estaria interessada em produzir três ou quatro unidades adicionais em estaleiros próprios, com assistência francesa.

A França possui dois LHD (Landing Helicopter Dock - navio de assalto anfíbio dotado de convoo) da classe, os BCP Mistral e o Tonnerre. A sigla BCP significa Batiment de Projection et de commandement - literalmente navio de projeção e comando. Os franceses encomendaram uma terceira unidade como parte de um pacote de incentivo, e existe a possibilidade de um quarto navio ser encomendado na próxima década. O Tonnerre já foi visitado, quando esteve no Rio de Janeiro, pela equipe do site Poder Naval Online, da qual o Blog Naval faz parte. Clique nos links abaixo para saber mais.

tonnerre-foto-pn-online

FONTE: Defensenews

FOTOS (BCP Tonnerre no Rio de Janeiro):

Jeep volta ao mercado de veículos táticos leves















A Chrysler, em parceria com o Grupo Jankel da Grã-Bretanha, está trazendo ao mercado de defesa uma nova versão do veículo militar leve Jeep. Denominado Jeep J8, o carro é a oitava versão do já conhecido Wrangler. Sua estrutura sofreu um grande número de modificações para o uso de Forças Armadas.

O novo carro tem o chassi mais longo que o modelo no qual foi baseado, pois teve a distância entre seus eixos aumentada, e pode ser adquirido em 12 versões diferentes, como patrulha, picape, transporte de pessoal e de carga, carroceria blindada e ambulância.

Dotado de um motor italiano turbo-diesel de quatro cilindros VMMotori 2.8L, o J8 é capaz de desenvolver 176 cv de potência. Possui estrutura e transmissão reforçadas, freios mais robustos, sistema de refrigeração do motor aperfeiçoado e um sistema de filtragem de entrada de ar do motor que permite ao veículo rodar mais de cinco horas em ambiente desértico.

Além das alterações já mencionadas, os engenheiros da Jakel introduziram no Jeep uma armação tubular que suporta a instalação de equipamentos como armas e blindagens leves e uma cobertura escamoteável da carroceria.

O preço unitário anunciado do Jeep J8 básico está em torno de US$ 30 mil.

Início da produção do SM-6

Standard Missile.jpg

Raytheon recebeu contrato da Marinha dos EUA para fase inicial de produção, em baixa cadência.

No último dia 9 de setembro a Raytheon Company informou que recebeu, da Marinha dos Estados Unidos, o primeiro de uma série de contratos planejados para a produção inicial, em baixa cadência (rate initial production - LRIP), do sistema de mísseis SM-6 (Standard Missile-6).

Esse primeiro contrato, no valor de 93 milhões de dólares, inclui a produção de míssies, de seus contêineres e a entrega de peças de reposição. Segundo a empresa, o programa do SM-6 tem se mantido dentro dos prazos e orçamentos desde seu início, em 2004. As entregas deverão começar no início de 2011.

O sistema SM-6 foi concebido para responder a um requerimento da Marinha dos EUA (US Navy) para um míssil antiaéreo de alcance estendido, capaz de prover capacidade de defesa contra aeronaves de asa fixa e rotativa, veículos aéreos não tripulados e mísseis de cruzeiro antinavio, todos estes alvos na categoria de ameaças além do horizonte. A Raytheon informa que, combinado a um futuro sistema integrado de direção de tiro, o SM-6 oferecerá capacidade de processamento de sinal, controle e guiagem superiores, utilizando modos ativo e semiativo.

FONTE e FOTO (SM-3): Raytheon

DCNS completa 100º módulo lançador Sylver

type_45_cutaway-imagem-via-defenseindustrydaily

Módulo Sylver A50 de oito células equipará destróier Tipo 45 britânico - veja local de instalação no diagrama acima

Na quarta-feira passada, dia 9 de setembro, a DCNS informou que completou o 100º lançador Sylver, para mísseis de lançamento vertical. Trata-se de um módulo A50 de oito células, que será integrado a um destróier Tipo 45 da Marinha Real (Royal Navy). Segundo a empresa, o primeiro lançador Sylver foi completado em 2000, e a DCNS é a únia companhia europeia a produzir lançadores multi-células verticais que combinam cobertura 360º com alta cadência de disparo.

Os 100 módulos multicélulas produzidos até hoje equipam embarcações de 5 marinhas, havendo mais 48 módulos encomendados. Os modelos Sylver A43 e A50 foram desenvolvidos para equipar fragatas, destróieres e navios maiores, incluindo porta-aviões, lançando mísseis Aster 15 (Sylver A43) e Aster 15 e 30 (Sylver A50). Na Grã-Bretanha, o sistema foi designado Sea Viper. O mais recente A70 destina-se a lançar mísseis de cruzeiro Scalp Naval, e está sendo produzido para equipar as fragatas FREMM multipropósito. Para mísseis de menor porte (máximo de 3,5 metros de comprimento), como o MICA de lançamento vertical, existe o modelo A35 .

As principais vantagens de lançadores verticais como o Sylver, segundo a DCNS, são a alta cadência de disparo, adaptabilidade a um variado leque de missões e economia de espaço no convés. sylver para aster-15-foto-via-naval-technologyDo ponto de vista da engenharia, o principal desafio é a exaustão dos gases dos motores dos mísseis. Os lançadores são produzidos na unidade da DCNS em Ruelle, próximo a Angoulême, no sudoeste da França.

Os navios equipados com lançadores Sylver, até o momento, são: o porta-aviões francês Charles de Gaulle, fragatas francesas classe Forbin e italianas Bergamini (programa Horizon), porta-aviões italiano Conte di Cavour, fragatas da classe Al Riyadh, da Arábia Saudita, e classe Formidable de Singapura (sendo ambas desenvolvimentos da La Fayette) e Destróieres Tipo 45 britânicos. Em breve, equiparão também as fragatas FREMM italianas e francesas.

FONTE: DCNS

IMAGENS: no alto, Navy News via defenseindustrydaily. Mais abaixo, DCNS via naval-technology


Os caças do Brasil




Por Cel Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 14 de setembro de 2009.

Artigo especialmente enviado ao Plano Brasil pelo Autor.


“A guerra não é mais para instalar outro modelo econômico: ela é o modelo”. (Dario Azzelini)

- Esclarecimentos – Projeto F-X2
“O Comando da Aeronáutica informou aos fabricantes finalistas do Projeto FX-2 (Boeing, Dassault e SAAB), nesta semana (8/9), que será possível apresentar propostas de melhoria dos quesitos que fazem parte do processo de seleção dos novos aviões de caça para a defesa do país.

Em nota divulgada nesta semana, o Ministério da Defesa informou que a negociação com os três finalistas prossegue com a possibilidade de aprofundamento e redefinição das propostas apresentadas”.

- Caças

“Não podemos comprar um avião caça sem possuir a tecnologia e é justamente porque pensamos em produzir uma parte deste avião no Brasil. Temos uma importante empresa que é capaz de fazê-lo”. (Presidente Luiz Inácio Lula da Silva)

A corrida armamentista, como sempre, devido aos valores astronômicos envolvidos, é carregada de escândalos, tramas de toda ordem, declarações estapafúrdias por parte das autoridades e argumentos inverossímeis dignos de um enredo de 007. Mas desta vez, achamos, que as tratativas estão tomando o rumo certo.

A França resolveu rever o alto custo dos 36 caças Rafale, ponto mais desfavorável aos franceses na disputa com os fornecedores suecos (da Saab) e americanos (da Boeing), e, também, conceder ao Brasil exclusividade nas vendas do jato na América Latina para que o acordo seja firmado.

Os americanos reagiram, imediatamente, e informaram ao governo brasileiro que a proposta de transferência de tecnologia só foi aprovada pelo Congresso norte-americano no último dia 5 setembro.

“A Missão dos Estados Unidos no Brasil recebeu diversas indagações sobre a situação da proposta da Boeing para a concorrência dos caças FX-2. Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada em relação ao vencedor do contrato. O F/A-18 Super Hornet é um caça de avançada tecnologia testado em combate e acreditamos que é o melhor em comparação com seus concorrentes. O governo dos EUA apóia totalmente a venda do F/A-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira.

(…) Isso significa que a aprovação do Governo dos Estados Unidos para transferir ao Brasil as tecnologias avançadas associadas ao F/A-18 Super Hornet é definitiva. O governo aprovou também a montagem final do Super Hornet no Brasil.”

- Submarinos nucleares

Segundo o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia: “A questão essencial nessa escolha (submarinos franceses) é a troca de tecnologia, que os outros países não fizeram. Não vamos mais às compras, mas vamos co-produzir os nossos armamentos. E isso tem importância para o atual quadro de defesa da América do Sul”.

“O Brasil está prestes a adquirir da empresa estatal francesa DCNS (Direction des Constructions Navales Services) cinco submarinos pagando dez vezes o valor que poderia desembolsar se tivesse aceitado a proposta da empresa privada alemã HDW (Howaldtswerke-Deutsche Werft)”.

(O GLOBO)

O jornal O Globo, não menciona que a proposta alemã era apenas para a construção de dois submarinos convencionais (propulsão diesel-elétrica) e que a Marinha alemã não pode transferir tecnologia de construção de submarinos nucleares porque simplesmente não a possui.

A proposta francesa, por sua vez, inclui a construção, no Brasil, de quatro submarinos convencionais, que, através de transferência de tecnologia, capacitarão o País fabricar seus próprios submarinos com propulsão nuclear.

A proposta inclui, também, a construção de um estaleiro para a fabricação de submarinos e de uma nova base naval, para os submarinos nucleares. A tecnologia nuclear do submarino será integralmente nacional, desenvolvida pela Marinha do Brasil.

- Cel Gélio Fregapani

Mais uma vez me socorro da lucidez e do conhecimento estratégico militar de meu caro amigo Coronel Gelio Fregapani sobre a análise sobre a compra dos caças e submarinos nucleares pelo governo brasileiro transcrevendo parte de se Comentário nº 50, de 13 de setembro de 2009.

- Si Vis Pacem Bellum (Cel Gélio Fregapani)

“Se nosso objetivo é dissuadir, torna-se imperioso fazer com que o preço de qualquer agressão seja mais caro do que o possível lucro. Isto inclui a capacidade de causar danos na defesa e a capacidade de retaliar. Dentro dessas premissas, concluímos:

1. A melhor forma de dissuadir uma agressão é poder responder (retaliar) com um ataque nuclear. Quem tiver armas atômicas e meios de lançá-las sobre o país do agressor, estará livre de ataques militares e até mesmo de pressões insuportáveis. Submarinos nucleares sempre terão sua importância, mas só serão eficiente arma de dissuasão se dotados de mísseis com ogivas nucleares, capazes de atingir, das proximidades da costa, centros vitais do país agressor. Aumentando as tensões, teria que ‘viver’ no mar, incógnito, para evitar ser destruído no porto.

2. Se tratando de aviões, os únicos que poderiam retaliar seriam os Sukoy russos, pela autonomia. Para o combate, como plataformas de tiro, melhores ou piores, todos cumprem satisfatoriamente suas missões. O desempenho depende mesmo é do armamento e dos ‘avionics’. Contra um inimigo infinitamente superior, independente do tipo da aeronave, não teríamos chance de vitória ou de causar dano expressivo, mas provavelmente os nossos seriam destruídos ainda em terra. Neste caso a sobrevivência dependerá do sucesso em ocultar o local de guarda, o que favoreceria a escolha de aviões de pouso e decolagem vertical, mesmo em detrimento de outras características. Ainda assim, quaisquer dos que comprarmos serão úteis para manter a respeitabilidade entre e os vizinhos e, principalmente, para inibir (e combater), firmas de segurança tipo Blackwaters e Halliburton eventualmente contratadas pelas ONGs indigenistas para garantir a independência das reservas.

3. Em terra, não há como se enfrentar, em campo raso, exércitos infinitamente superiores, mas podemos desafiá-los com guerrilhas na selva, nas cidades e nos sertões, desde que haja população brasileira no local. Ainda que seja mínima a capacidade de retaliação – a não ser sobre os aliados do país mais forte – a capacidade de causar dano, de cobrar um preço caro demais pela agressão, dependerá de adequarmos o armamento, o equipamento e os procedimentos para a nova realidade.

A mobilidade ainda crescerá de importância, mas não as blindagens; motociclos e ‘boogies’ armados com mísseis devem substituir os dispendiosos e vulneráveis carros de combate (tanques). De vital importância serão os mísseis portáteis e as armas manejadas e controladas a distância, as minas e o jogo de sensores. Entretanto a chave da vitória será sempre a existência de uma população local, armada e imbuída de decisão de defender a Pátria. Só isto que deixa uma região inconquistável.

Isto evidencia o erro estratégico de interditar a fronteira aos não-índios. Só poderemos reverter a bobagem que fizemos, permitindo garimpos nas reservas”.

- Parceria com a França (Cel Gélio fregapani)

“Há lógica na definição da parceria militar com a França. Lógica, comercial, mas principalmente política. A França e o Brasil se unem, não contra os EUA, mas de alguma forma para fugir da sua influência.

Na época da bipolaridade, razões históricas e geográficas nos colocaram como aliados menores (satélites) dos EUA, o que, se não foi vantajoso pelo menos cumpriu a finalidade da segurança. Com a queda do mundo comunista, todos ficaram na incomoda posição de subordinação à hegemonia Norte-Americana, reconheçamos, bem mais suave do que as anteriores, mas nela não mais havia motivo para contemporizar com seus aliados e se ampliaram as desconfianças pré-existentes na medida em que disputavam o controle dos recursos naturais. Mesmo antes da crise, o futuro já apontava para uma tendência ao poder multipolar, cada grupo com um líder e seus satélites.

Numa comparação doméstica, Colômbia e Peru aprofundam a sua ligação com os EUA, aliás, de dependência. A Venezuela, o Equador e a Bolívia voltam-se para a Rússia, em alianças também desequilibradas, enquanto o Brasil tende a optar pela França, formando um bloco onde ambos os parceiros tem a mesma importância.

A orgulhosa França secularmente procura não se submeter a hegemonias, mas mesmo sendo um dos mais sofisticados tecnologicamente, não dispõe de base física para, sem alianças, ser um dos pólos de poder mundial. O Brasil, um país continental, com a Amazônia, mercado crescente, com produção agrícola, biocombustíveis e agora com o pré-sal, sem falar das maiores jazidas de urânio do planeta, torna-se para a França, o parceiro ideal. Poderia também ser o parceiro ideal para outras potências tecnológicas sem a base física, pois nenhum bloco pode ser significativo sem os recursos naturais de um país-continente. Foi uma questão de escolha.

Na parceria houve interesse estratégico. Para nós, a certeza da transferência de tecnologia propiciará o avanço que almejamos e em troca a França certamente visa, mais do que a mercados, ao acesso a recursos naturais escassos no mundo, entre os quais, sou capaz de apostar, o urânio. Vale lembrar que a França é uma potência nuclear. Por que não podemos ser também?

Prosseguindo esta parceria como esperamos, será formado um novo centro de poder a altura dos demais, mas onde os parceiros serão iguais e complementares”.


Solicito Publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

Boeing entrega o segundo C-17 Globemaster III do Catar

Na quinta-feira passada, 10 de setembro, o segundo e último C-17 Globermaster III encomendado pelo Catar foi entregue em cerimônia realizada em Long Beach. A entrega da primeira aeronave deu-se praticamente um mês antes, em 11 de agosto.

O Catar foi a primeira nação do Oriente Médio a encomendar o C-17, em acordo assinado em 21 de julho de 2008, referente a duas aeronaves, equipamentos e serviços associados. Em 24 de fevereiro deste ano, os Emirados Árabes Unidos anunciaram a intenção de adquirir quatro unidades.

Esses dois aviões de transporte estratégico do país estão incluídos no “C-17 Globemaster III Sustainment Partnership”, recebendo suporte operacional, incluindo a administração de estoque de peças, pela Boeing. Segundo a empresa norte-americana, o C-17 foi desenvolvido para ter alta taxa de disponibilidade, podendo estar preparado para voo em mais de 90% do tempo.

Como curiosidade, pode-se reparar pela foto acima que esta segunda aeronave, apesar de registrada como avião militar, recebeu a pintura da empresa estatal de aviação comercial “Qatar Airways”. O objetivo é chamar a atenção para a participação do país em operações ao redor do mundo. A Força Aérea do Catar pretende utilizar seus C-17 em missões militares, humanitárias e de apoio no caso de calamidades, a partir da Base Aérea de Al Udeid.

Com a entrega desta segunda unidade para o Catar, somam-se agora 17 aviões do tipo em serviço junto a outros operadores que não a USAF: Catar (Qatar Emiri Air Force), Reino Unido (RAF), Canadá, Austrália (RAAF) e os 12 membros do consórcio SAC (Strategic Airlift Capability), que inclui países da OTAN e da Parceria pela Paz. No total, 206 C-17 operam no mundo, 189 deles nos EUA (incluindo unidades da reserva).

domingo, 13 de setembro de 2009

Venezuela adiquire sistemas S-300 e Smerch

s-300


Turbo Squid

A notícia publicada pelo Defesa@Net confirma as afirmações que havia feito anteriormente, a Vemnezuela adiquiriu o sistema de defesa Anti-Aérea S-300 e não o sistema de mísseis táticos SS-26 como supunha o Áreamilitar, na matéria aqual reproduzí aqui.

leia a matéria clicando aqui

Smerch1.jpg9532be22-61c7-46fd-9227-dcf19bcf2495Large

Turbo Squid


Entretanto a surpresa do acordo fechado ficou por conta da aquisição de baterias de sistemas lançadores de foguetes de saturação Smerch, sistemas de armas semlhantes ao Astrus II de fabricação Brasileira.

O Smerch dispõe de 12 tubos que lançam foguetes de artilharia dispostos numa plataforma rotativa que é apontada para o alvo.
Os mísseis podem atingir alvos de 20km até 70km de distância (Algumas fontes apontam até 90km, conforme o tipo de foguete utilizado).

Texto Plano Brasil

Marinha russa quer submarinos alemães U-212

Marinha russa quer submarinos U-212
Submarinos alemães poderão ser adquiridos afirma ministro russo

Fonte: Area Militar

Conforme já tinha sido noticiado anteriormente, a marinha da Rússia considera seriamente a possibilidade de aquisição de sistemas militares navais a outros países.
A possibilidade de a França vir a adquirir navios de projecção estratégica ou de desembarque à França foi já confirmada pelos russos, embora do lado francês a questão tenha sido tratada com muito maior descrição.

Agora volta a ser referido pela imprensa russa o interessa da marinha da Rússia na aquisição de submarinos alemães do tipo U212, tendo como fonte o próprio ministro da defesa do país, Anatoly Serdyukov.

Na origem do problema estará o facto de os submarinos convencionais do tipo «Lada» uma derivação dos submarinos da série «Kilo», terem sido entregues à marinha russa mas ainda não estarem operacionais devido a problemas técnicos.

De facto, tanto o Sainkt Petersburg como o Kronstadt ainda não foram dados como operacionais.

Existem aparentemente problemas com o sistema de propulsão independente do ar. Os russos já chegaram mesmo a considerar a possibilidade de instalar reactores nucleares de fraca potência nos submarinos, apenas para alimentar as baterias dos motores eléctricos.

Ao considerar a possibilidade de adquirir o U212 a Rússia está especialmente interessada no sistema AIP de células de combustível que utiliza hidrogénio, e que está instalado nos submarinos do tipo U212 alemães e italianos e nos U214 da Coreia do Sul e de Portugal.

Curiosamente, o modelo russo é aquele para o qual a marinha do Brasil pediu informações para eventual compra, tendo considerado o sistema russo como o mais silencioso do mundo. Oficialmente, o projecto russo foi colocado fora de cogitação, porque os russos não queriam ceder a tecnologia.

Problemas generalizados na marinha russa

Os problemas nos estaleiros russos têm-se sucedido uns a seguir aos outros. O porta-aviões da marinha da Índia Vikramaditya continua no estaleiro, com russos e indianos em acusações mútuas. Vários sistemas têm mostrado problemas. Recentemente um submarino nuclear que estava a ser preparado para entregar à Índia sofreu um gravíssimo acidente na sequência do qual morreram mais de 20 pessoas.

O próprio presidente russo mostrou a sua irritação com o problema durante a sua última visita aos estaleiros Sevmash, dizendo que se os estaleiros propuseram fornecer um navio, têm que honrar o contrato.

A situação da marinha russa é algo estranha, mas não é novidade para quem tem acompanhado a situação real da força nos últimos anos. A marinha não é tradicionalmente um ramo das forças armadas muito querido dos russos, que são uma nação continental por tradição. A marinha russa tenta aumentar a sua projecção dentro do próprio país com a divulgação de viagens internacionais dos seus mais poderosos navios, mas os resultados têm sido muito poucos.
A maior parte da esquadra é antiquada e ultrapassada, servindo apenas como plataforma flutuante para os dissuasores nucleares russos.

The image “http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2031/imagens/i67081.jpg” cannot be displayed, because it contains errors.

Cruzador nuclear da classe Kirov - Pedro o Grande

Os seus navios de maior importância são o porta-aviões Admiral Kuznetsov e o cruzador nuclear Pedro o Grande (classe Kirov).
Mas a operacionalidade do Kuznetsov nunca foi considerada satisfatória pelos russos, que agora pensam na possibilidade de negociar a construção de navios porta-aviões em colaboração com a França.

Quanto ao cruzador nuclear, ainda recentemente foi anunciado que a reparação e modernização do cruzador nuclear Nakhimov (um navio do tipo Kirov idêntico ao Pedro o Grande), para um padrão mais moderno, custaria mais que a construção de um navio novo, o que foi encarado como uma veredicto final sobre o futuro da vetusta classe de gigantescos navios, que são de uma esmagadora imponência, mas que do ponto de vista estratégico, só poderiam servir como navios suicidas numa guerra mundial termonuclear. Além disso, os custos operacionais de manter um só navio Kirov são superiores aos custos de manter de seis a dez fragatas modernas.

Ao mesmo tempo que isto ocorre, a Rússia não tem um único navio especializado em defesa aérea e o único radar equivalente ao Spy-1 norte-americano que foi produzido na Rússia, nunca funcionou em condições.

A estrutura que presentemente existe é antiquada e está pelo menos 30 anos desfasada do resto do mundo. Grande parte de suas instalações mais importantes estava na Ucrânia. Com o fim da URSS, a indústria naval russa ressentiu-se muito. O principal fabricante de turbinas para navios do tipo fragata está na Ucrânia e essa é uma das razões que leva a indústria da Rússia a ficar pela reparação das suas unidades mais antigas e a ter lançado desde que acabou a URSS apenas uma única classe significativa de navios de superfície, as quatro corvetas Steregushy, das quais apenas uma está ainda ao serviço.

Começam os trabalhos no projeto do substituto do Sea Skua

fasgw_h

vinheta-destaqueOs governos francês e britânico anunciaram o início de uma fase de avaliação conjunta para desenvolver sistemas e tecnologias para um novo míssil ar-superfície lançados de helicópteros.

O anúncio foi feito na edição deste ano da Defence Systems Exhibition International (DSEi) em Londres, um encontro bianual das maiores empresas do mundo da defesa.

A arma está sendo desenvolvido inicialmente para uso no ambiente naval e será lançada a partir de helicópteros diferentes, incluindo o Lynx Wildcat, o NH90 francês e Panther.

O projeto cooperativo reúne os requisitos da Future Anti-Surface Guided Weapon (FASGW) e do French Anti-Navire Léger (ANL).

O projeto começará com uma fase de avaliação que custará £35 milhões, valor a ser partihado entre ambas as nações. Os trabalhos serão realizados no Reino Unido e França, com indústrias dentro de suas respectivas cadeias de suprimentos.

O novo míssil pesará cerca de 100kg, cabeça de combate de 40kg e o dobro do alcance do do Sea Skua, que vai substituir. Isso vai permitir que os helicópteros fiquem fora do alcance das defesas do alvos.

A nova arma possuirá guiagem por infravermelho e terá como principais alvos as Fast Attack Craft (FAC) e navios-patrulha de 50t a 500t, podendo colocar também fora de combate (mission kill) navios de até 1.000t.

O FASGW/ANL vai introduzir a capacidade do operador selecionar precisamente o ponto de impacto do míssil, para otimização do efeito destruidor. A cabeça de busca por IR terá um data-link de duas vias com a aeronave lançadora, que possibilitará ao operador fazer mudanças na trajetória e decidir entre colocar o alvo fora de combate ou afundá-lo.

Seu antecessor, o Sea Skua (foto abaixo), também é usado pela MB e tem vida útil até 2016 na Royal Navy.

sea-skua

Rafale operando no PAN “Foch”





Irã e Turquia sucederão atuais potências, diz Ahmadinejad



TEERÃ – Irã e Turquia emergirão como potências na região do Oriente Médio após a iminente queda das atuais nações hegemônicas e o desaparecimento do atual sistema internacional, afirmou o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

“O progresso (das relações) entre Turquia e Irã interessa a todos os países da região e do mundo”, disse o chefe de Estado iraniano na noite de sábado, quando recebeu o ministro de Assuntos Exteriores turco, Ahmet Davutoglu.

“As relações entre ambos os países devem se expandir em diferentes campos, especialmente no energético”, acrescentou Ahmadinejad, cujas declarações foram reproduzidas hoje pela agência oficial de notícias “Irna”.

Davutoglu, por sua vez, afirmou que, “devido à atual conjuntura no mundo, a ampliação das relações entre Irã e Turquia é necessária”.

O ministro turco, que hoje volta para casa, também se reuniu com o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, a quem expressou o apoio da Turquia às negociações do Irã com o Ocidente.

Neste sentido, Davatoglu disse que a Turquia respalda o direito de todos os países a desenvolver energia nuclear com fins pacíficos.

No sábado, o diretor de investimentos da Companhia Nacional de Petróleo iraniano, Ali Ghanimifard, anunciou que seu país chegou a um acordo com Ancara para fornecer gás do Turcomenistão à Turquia pelo território iraniano.


Sauditas querem armas Russas

s400


MOSCOW, Russia e Arábia Saudita negociam a criação de uma holding para a cooperação tecno-militar para a formalização de venda de equipamentos Russos ao país àrabe Segundo informou o porta-vóz, das relações exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko.

Rússia e Arábia Saudita teriam discutindo os detalhes de um amplo programa estimado em Russia US$2 billion dezoito meses atrás altura em que o ministro Saudita al-Faisal visitou Moscow.

” Estamos trabalhando nesta direção” confirmou Andrei Nesterenko, adiantando que a cooperação tecno-military entre os dois países interessa à Russia e não viola os tratados e acordos internacionais. O diplomata refuta a afirmação de que os acordos estariam sendo tratados de maneira sigilosa e quase que clandestina.


” Estas são informações confidenciais e eu não posso dar maiores ” disse Nesterenko.

A Arábia Saudita é um tradicional comprador e usuário de equipamentos militares ocidentais, especialmente de procedência Norte Americana, entretanto, logo após o 11 de Setembro o acesso a determinadas tecnologias e armas tem sido dificultado e os Sauditas estão sendo obrigados a procurá-los em outros fornecedores.





Os sauditas tem expressado o interesse em adquirir equipamento Russo, Segundo informações do próprio serviço de relações exteriores, os Sauditas estariam interessados em adquirir um amplo arsenal de armas que incluiria os sistemas de defesa Anti-Aérea S-400, considerados os melhores sistemas do tipo no mundo.





A compra se estenderia ainda para a aquisição de carros de combate MBT- T 90 e veículos blindados de combate BMP-3, bem como de mais de 300 helicópteros dos mais variados tipos



A Arábia saudita tem hoje um orçamento military de cerca de US$33 bi, entretanto os seus planos são para uma expansão que deve chegar à um patamar de US$44 bi já em 2010.

Colaborou W. Zdeniek

Texto e tradução

E.M.Pinto

Plano Brasil

Exército entra na fila do reaparelhamento



Pacote prevê gastos de R$ 2 bilhões a cada ano durante uma década. Modernização passa por aquisição de 150 mil fuzis FAL, 400 blindados, radares e sistemas de vigilância, entre outros itens

BRASÍLIA – Depois das promessas de a Marinha receber novos submarinos e a Força aérea Brasileira (FAB) caças supersônicos, o Exército entrou na fila do reaparelhamento com um plano de gastos orçado em R$ 20 bilhões em dez anos. O Exército, de acordo com militares, enfrenta problemas de falta de munição e até diminuiu o expediente como forma de economizar recursos.
O pacote de reaparelhamento, que prevê gastos de pelo menos R$ 2 bilhões por ano será encomendado a empresas brasileiras. Mas, para vingar, o plano não poderá ser atingido pela tesoura do Ministério do Planejamento, responsável pelo contingenciamento do Orçamento da União.

A modernização do Exército passa pela troca dos 150 mil fuzis FAL, que estão com mais de 40 anos de uso, uma nova família de 400 blindados, modernização e repotencialização dos cerca de 1,5 mil carros de combate, compra de radares de baixo e de longo alcance, construção de 28 novos pelotões de fronteira – dentro do projeto Amazônia Protegida – e aquisição do sistema integrado de vigilância e monitoramento de fronteiras. O sistema integrado está incluído no acordo militar com a França e custará cerca de US$ 2,7 bilhões.

A situação orçamentária do Exército é considerada grave pelos militares. Do orçamento aprovado para este ano, de R$ 2,4 bilhões, R$ 580 milhões estão contingenciados trazendo complicações para as operações rotineiras.
HAITI

A tropa que substituirá os 1,3 mil militares que estão no Haiti, em fevereiro do próximo ano, poderá não estar suficientemente adestrada. De acordo com o Exército, são necessários R$ 90 milhões para treinar esse contingente, mas só R$ 58 milhões chegaram à Força até agora.

Uma das consequências disso é que os militares que embarcarão para o país caribenho, como integrantes da Força de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), deveriam haver disparado em exercícios militares pelo menos 200 tiros reais, mas só conseguiram efetuar até agora 50 disparos. O motivo é a falta munição.

Diante do constante aperto que o Exército vem enfrentando nos últimos anos, os estoques estratégicos foram sendo usados para treinamento e praticamente se esgotaram, o que é considerado uma temeridade pelos próprios militares. A Força está com problemas também em seu estoque de munição pesada.

Para segurar as despesas, o Exército já suspendeu o expediente nas manhãs de segunda-feira e tardes de sexta, e novas medidas ainda poderão ser anunciadas.

Força terrestre precisa de rede de satélites

Roberto Godoy

O Comando do Exército não incluiu em sua lista de compras o projeto que pode colocar a maior das três Forças na vanguarda da tecnologia militar – um centro de controle e uma rede de observação, produção e análise de imagens por satélite. O plano evolui há cerca de cinco anos e já tem alguns resultados práticos. A unidade de monitoramento por satélite da Embrapa, em Campinas, que presta serviços de processamento de imagens para o Exército, foi transferida para um prédio novo, na área da Brigada de Infantaria Leve. A agência reúne o melhor time de especialistas do País nesse campo. Considerado o território nacional mais os limites estratégicos, totalizando mais de 10 milhões de quilômetros quadrados, a adoção de um sistema de vigilância e acompanhamento de alta precisão a partir de um conjunto de olhos e ouvidos digitais mantidos em órbita é essencial. Os equipamentos listados como prioritários pelo comando, de fuzis aos sensores eletrônicos para controle do arco norte-noroeste representam a consolidação de necessidades explicitadas desde o ano 2000. Os mais novos blindados brasileiros têm cerca de 20 anos. Os FAL foram adotados em 1967. E, pela primeira vez, haverá radares terrestres de alcance variável no inventário da tropa.

Coreia do Sul: Segundo lote de U-214 terá modificações

u-214_roks_sohn_won-yil_and_cvn-68_busan

O segundo lote de submarinos Type 214 encomendados pela Marinha da Coreia do Sul terá alguns melhoramentos em relação ao lote inicial. O site Defense industry daily revelou que os futuros 214 coreanos terão um sistema AIP melhorado.

Por outro lado, este segundo lote terá modificações no eixo do hélice. Jornais coreanos informaram que os submarinos do primeiro lote emitem ruídos acima do esperado e que a origem do mesmo está ligada ao eixo.

Depois deste segundo lote de 214, a Coreia do Sul pretende projetar e construir sua própria classe de submarinos convencionais denominada KSS-III. Será um submarino com deslocamento próximo de 3.000 toneladas, dotado de sistema AIP e capacidade de ataque terrestre. De acordo com o plano inicial, o mesmo estaria pronto em 2020, mas em maio de 2009 foi informado que o prazo foi esticado para 2022.

NOTA DO BLOG: Segundo cronograma da Marinha do Brasil, o primeiro submarino nuclear brasileiro estará pronto antes mesmo que o primeiro submarino convencional de projeto coreano navegue.

sábado, 12 de setembro de 2009

Mísseis Iskander para a Venezuela ?




Moscou cogitou instalar Mísseis Iskander em Kalininegrado para pressionar a Polonia a não autorizar a instalação de um escudo anti misseis da OTAN em seu território

Venezuela compra Mísseis SS-26 e tanques
Temos capacidade para atacar a 300km de distância, afirma Chavez

Fonte: Area Militar

Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, no final das suas visitas a países «amigos» divulgou a aquisição por parte do país de vários novos sistemas de armas, com os quais pretende estabelecer o domínio venezuelano nas Caraíbas e na região norte do continente sul-americano.

Além da aquisição de cerca de uma centena de carros de combate médios derivados do T-72, entre os quais se deverão contar pelo menos 30 tanques da versão mais modernizada, a versão T-90, a Venezuela vai também receber mísseis tácticos.


Tanques

Os carros de combate deverão rondar a centena. Cerca de um terço deles deverá equipar a principal unidade militar do pais, substituindo os carros de combate AMX-30 que a Venezuela tem ao serviço. O total de carros de combate de maiores dimensões sofrerá assim um incremento de 25%.

As unidades de carros de combate leves da Venezuela, deverão ter os seus AMX -13 e Scorpion (ambos equipados com peças de 90mm) substituidos por viaturas de fabrico russo que em principio serão os BMP-3, equipados com um canhão de 100mm de baixa pressão para utilização contra infantaria e um canhão de 30mm contra viaturas blindadas.
Não é de excluir que parte das unidades armadas com tanques leves sejam armadas com tanques T-72

http://www.enemyforces.com/missiles/iskander_1.jpg

Mísseis [1]


Algumas dúvidas se levantam relativamente a que tipo de sistema Hugo Chavez se refere, quando afirma que «vão chegar uns foguetinhos com 300km de alcance e grande precisão».

Podemos no entanto lembrar que Chavez foi claro quando afirmou que os mísseis se destinavam a defender a Venezuela e não serviriam para atacar ninguém.
Esta afirmação leva a crer que os sistemas, embora não sejam para atacar ninguém, TÊM ESSA CAPACIDADE.

Isto, em conjugação com as notícias sobre a visita de Chavez à Rússia, poderá implicar que Hugo Chavez convenceu as autoridades russas a vender ao país algumas unidades do sistema de mísseis tácticos SS-26 «Stone» ou «Iskander» na designação russa que utiliza o míssil 9M726, com um alcance reconhecido de 280km, mas que pode atingir os 300km.

Trata-se de um equipamento com um alcance máximo que foi limitado a 300km para se enquadrar dentro dos acordos de limitação de armamentos assinados entre os Estados Unidos e a União Soviética. É um sistema móvel que utiliza um camião 8x8 da MZKT, embora possa utilizar outros tipos de sistema de lançamento.

Quando conjugamos a possível aquisição com as recentes notícias sobre bases colombianas que poderão ser utilizadas pelos norte-americanos, notamos que apenas uma delas ficará ao alcance deste tipo de sistema. Trata-se da pista do aeroporto da cidade de Cartagena, que também é utilizada pela Força Aérea colombiana.

A confirmar-se a aquisição, trata-se de uma clara escalada nos armamentos em operação na América Latina, que inevitavelmente levará a uma resposta, nomeadamente por parte da Colômbia.

[1] - Esta informação não está confirmada e resulta de extrapolação e definição por exclusão de partes