domingo, 7 de fevereiro de 2010

Índia abre negociações com a Rússia sobre a aeronave stealth PAK FA

Caça Sukhoi T-50 PAK FA taxiando para seu primeiro voo.

Após favorecer os Estados Unidos nas recentes aquisições de equipamentos militares de alta tecnologia, a Índia agora volta-se para Rússia, sua antiga fornecedora, para o novo caça de quinta geração PAK FA (FGFA na Índia), o qual possui características stealth, e que efetuou seu primeiro voo no dia 29 de janeiro (veja aqui no Cavok).

A Índia assinou um acordo com a Rússia para o desenvolvimento conjunto dessa aeronave, mas para finalizar o acordo a Índia começaria a participar somente quando mais de 70% da aeronave estivesse desenvolvida pela equipe da Sukhoi Design Bureau. Agora a Índia planeja entrar no projeto em definitivo, e está discutindo um cronograma de desenvolvimento para os próximos anos e também o número de aeronaves que serão adquiridas).

Embora os níveis de sua força estarem se esgotando, a Força Aérea da Índia quer garantir que as substituições sejam as melhores da região. As 250 aeronaves de caça Sukhoi-30MKI adicionais que serão introduzidas gradualmente durante a próxima década estão no orçamento, e outras 126 aeronaves de combate, as quais estão sendo avaliadas pela Índia entre seis fornecedores, estão em andamento.

O PAK FA, considerado com o competidor do caça F-22 Raptor, desenvolvido pelos EUA, é aguardado pera entrar em produção nos próximos 5 anos. A característica principal dessa nova aeronave é sua capacidade steath: os radares terão dificuldade em localizar a aeronave. Ele terá a capacidade de decolar de pistas curtas e permanecer no ar por mais tempo que os atuais caças dos inventários das forças aéreas no mundo. O que atraiu a Índia para o projeto foi outro fator, o custo, pois o PAK FA é muito mais barato do que o caça F-22.

Além de discutir a aeronave de caça, a Índia negocia com a Rússia a aquisição de mais unidades de tanques T-90, as versões navais do caça MiG-29, o fornecimento de vários Sukhoi-30MKI e um projeto de aeronave de transporte multi-missão.

Os dois países chegaram num acordo para o valor de modernização do porta aviões Gorshkov. E a Rússia está confiante em entregar mais fragatas para Marinha da Índia, além de transferir um submarino nuclear para Índia na metade de 2010.

Recentemente a Índia favoreceu os Estados Unidos quando adquiriu aeronaves de transporte militar e de reconhecimento marítimo de empresas norte americanas que também estão na competição para fornecer helicópteros e aeronaves de reabastecimento em voo. Mas os oficiais da Índia dizem que a lista de opções com a Rússia é mais longa e mais variada.

Fonte: The Hindu Post – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

O quinto protótipo da aeronave Sukhoi Superjet 100 une-se a frota de testes em voo

O quinto protótipo do Sukhoi Superjet 100. (Foto: Sukhoi)

A Sukhoi confirmou que um quinto protótipo do Superjet 100 uniu-se a frota de aeronaves de testes, a qual até o momento atingiu 1.300 horas de voo num total de 500 voos.

A primeira aeronave, 95001, quase compeltou seus voos de testes programados, que verificaram a estabilidade e o controle da aeronave tanto em altas como em baixas velocidades. A aeronave 95004 agora irá para os aeroportos das cidades de Torino e Levaldigi na Itália para avaliações de ruído, e aprovações para pousos em CAT I e II, além de testes de campo de radiações de alta intensidade.

O último protótipo, 95005, fez seu voo inaugural no dia 3 de fevereiro e será usado para treinamento dos pilotos. A 95005 é a primeira aeronave que adotou o padrão representativo de aeronave de produção. A produção agora está começando com as primeiras aeronaves para as clientes Aeroflot e Armavia, previstas para serem entregues no final de 2010.

Fonte: Sukhoi – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

Até quanto a Dassault poderá baixar o preço do Rafale?

A Dassault Aviation tem como acionistas o Dassault Group (50,55%) , EADS (46,32%) e investidores privados (3,13%).

Dassault Aviation

Os gráficos abaixo mostram os números disponíveis no relatório dos resultados financeiros da Dassault Aviation, apresentado em julho de 2009:

Dassault results 2009 1

Dassault results 2009 2

Os números mostram um declínio nas encomendas e nas vendas dos jatos da Dassault, por causa da crise financeira mundial. Para piorar a situação, na área militar, o Rafale não emplacou nenhuma venda até o momento, o que poderia ajudar a melhorar os resultados a médio prazo.

Para vender o Rafale ao Brasil, a Dassault não poderá fazer um preço muito diferente do praticado com o Governo Francês (€64 milhões por unidade). Não podemos esquecer que a empresa tem que prestar contas aos seus acionistas.

Fonte:Poder Aereo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Mais Black Hawk e C-130 para os Emirados Árabes Unidos

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que a Sikorsky ganhou um contrato de US$ 171 milhões para produzir 14 helicópteros UH-60M Black Hawk para os Emirados Árabes Unidos até o final de de 2012.

A notificação original de uma possível Venda Militar para Países Estrangeiros (FMS) foi feita pela Agência de Cooperação de Defesa e Segurança (DSCA) para o Congresso para mais de 26 helicópteros armados no dia 28 de julho de 2006. Uma notificação adicional da DSCA para 14 aeronaves adicionais foi feita para o Congresso no dia 9 de setembro de 2008, sendo estes configurados para missão de transporte de tropas – parecendo que este último pedido progrediu antes.

A Força Aérea & Defesa Aérea dos Emirados Árabes Unidos (UAE AF&AD) atualmente opera dez helicópteros S-70A Black Hawk na Base Aérea de Al Bateen, próximo à Abu Dhabi.

Adicional aos helicópteros UH-60, a DSCA notificou o Congresso em dezembro para duas possíveis FMS para os Emirados Árabes Unidos, um sendo de US$ 119 milhões para venda de 12 aviões de transporte C-130J-30 mais adicional pacote de apoio logístico e uma segunda para um contrato de US$501 milhões para apoio logístico, treinamento e pacotes de sistemas relativos para os quatro aviões C-17 Globemaster III já encomendados.

Num anúncio feito no dia 25 de fevereiro foi revelado que os aviões C-130J-30 haviam sido selecionados para substituir a atual frota de aeronaves C-130H Hercules da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos. Espera-se que quatro dessas aeronaves sejam entregues na configuração de reabastecimento aéreo (KC-130J).


FX-2: FAB prefere caça sueco a francês

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FAB prefere caça sueco a francês


O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que a Aeronáutica entregou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) sobre o projeto de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O Gripen NG, da sueca Saab, foi o mais bem avaliado, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ficou em segundo. O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão sobre o projeto.

ELIANE CANTANHÊDE - Folha de São Paulo


O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que o Comando da Aeronáutica entregou ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobre o projeto FX-2, de renovação da frota da FAB. O Gripen NG, da sueca Saab, ficou em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, em segundo.

O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão final sobre o projeto de compra de 36 caças, ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica pró-suecos à preferência política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da área diplomática pela oferta que foi apresentada pelos franceses

A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota conjunta assinada pelos presidentes Lula e Nicolas Sarkozy, em setembro passado, mas o governo brasileiro recuou depois da repercussão negativa na FAB e entre os concorrentes, já que a avaliação técnica nem sequer havia sido concluída.

Agora, o governo está num impasse: ou passa por cima do relatório da FAB e fica com os Rafale, ou desagrada o governo francês e opta pelo Gripen NG. Formalmente, o presidente Lula está liberado para escolher qualquer um dos três.

Conforme a Folha apurou, o "sumário executivo" do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o fator financeiro como decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais.

A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab diz que ofereceu o Gripen pela metade do preço do Rafale, ou seja, algo na casa dos US$ 70 milhões. Afirma que a hora-voo de seu avião é quatro vezes menor do que a do francês, o que a Dassault rejeita: como o Rafale tem duas turbinas, é mais caro de operar, mas teria melhor performance.

Quem vai arcar com todos esses custos, durante os cerca de 30 anos de vida útil do jato, é a FAB, que considera a questão prioritária.

Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia. O Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. Há a promessa genérica de produção final no Brasil, mas de resto o Rafale também diz isso. O problema é que o francês é um produto pronto, supostamente com menor taxa de transferência de conhecimento de produção.

O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes.

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Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB:

1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula.

2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição Brasileira. Trata-se de um "produto pronto", que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil.

3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios.

O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro.

Jobim voltou ontem à noite a Brasília pronto para se reunir com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Oficialmente, para ganhar tempo, a versão do governo é que a FAB ainda não lhe entregou o documento.

O ministro já sabe do resultado desde uma viagem que fez com Saito à China e à Ucrânia, no final do ano. Os dois aproveitaram uma escala justamente em Paris para discutir a questão com o presidente da Copac, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, que, conforme a Folha apurou, foi chamado de última hora a viajar à capital francesa para encontrá-los.

É uma das grandes compras em curso no mundo, e pode bater os R$ 10 bilhões.

Em entrevista à Folha em dezembro, Jobim admitiu que tinha interferido para mudar as regras do relatório da Copac, mas sem assumir que a intenção era evitar que a FAB indicasse um favorito que não batesse com o do Planalto.

Fonte Blog Do Vinna

General Dynamics Awarded $ 198 milhões para construir 140 tanques M1A1 SA para o Iraque


O E.U. Army Tank Command and Automotive concedeu General Dynamics Land Systems, uma unidade de negócio da General Dynamics (NYSE: GD), um contrato de US $ 198 milhões para construir 140 M1A1 SA (Situational Awareness) tanques para o Iraque.

As melhorias SA para a M1A1 para o Iraque inclui uma segunda geração Forward Looking Infrared (FLIR vista) térmica, a visão de um motorista-viewer térmica potenciador e Tank Urbano Survivability Kit (presa) melhorias, que proporcionam uma melhor protecção da tripulação, em ambientes de guerra urbana. Além disso, os motores desenvolvidos através Total do Exército Motor Integrado de Revitalização (TIGRE) o programa será instalado e sistemas de pulso-jato limpeza do filtro adicionado para melhorar o desempenho, reduzindo as necessidades de manutenção e custos.

.O trabalho será realizado em Lima, Ohio; Scranton, na Pensilvânia; Anniston, Alabama, e Tallahassee, Flórida A data de conclusão do contrato é 31 de maio de 2011.

Fonte:defpro

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Rússia inicia testes com seu PAK-FA T-50



Rússia inicia testes com seu PAK-FA T-50

By Vinna com informações do dnaindia.com

Segundo informações da imprensa da India (dnaindia.com) O primeiro protótipo do PAK-FA T-50 realizou uma rolagem na pista da fábrica de aeronaves da KNAAPO em Komsomolsk-on-Amur, no extremo leste da Rússia. Segundo informações o piloto acionou os motores e efetivou com sucesso duas corridas na pista.

É fato conhecido que o vice-premiê Sergei Ivanov, havia afirmado que a aeronave iria iniciar os testes em dezembro de 2009/Janeiro de 2010, e que a Força Aérea Russa pretende operá-lo ainda em 2015.

O PAK-FA T-50, é o projeto russo de 5ª Geração que tem a índia como país associado ao desenvolvimento deste desde 2007 quando um protocolo foi assinado entre os dois países.

A este se seguiram outros que culminaram com a parceria indiana no projeto de modo similar (mas não igual) ao que ocorreu com o míssil Brahmos. No caso os entendimentos nacionais (dos governos) já levaram a protocolos também assinados entre as indústrias no caso a Rússa Sukhoi e a HAL da Índia. Estes protocolos atualmente estão em estado avançado levando a crer que reste fechar os entendimentos comerciais entre os países. Protocolo inicial similar ao indiano foi oferecido ao Brasil (entre governos), mas não se seguiu de outros como o envidado pelos Indianos.

Ainda segundo informações veiculadas pela imprensa indiana três protótipos da aeronave foram construídos pela KNAAPO, e equipes de engenheiros da HAL já visitaram a fabrica que se localiza no extremo leste da Rússia numa região próxima a fronteira com a China.

O Caça é a iniciativa russa de opor-se aos projetos de caças de 5ª geração Norte Americanos, notadamente o F-35 Lightning II e o recém cancelado F-22 Raptor. Tem um alcance estimado de 5.500 km, Seu primeiro voo está programado para este mês, já tendo ocorrido os primeiros testes de rolagem realizados ainda no final de dezembro de 2009, segundo informaram os funcionários da KNAAPO.

domingo, 3 de janeiro de 2010

FX 2: Detalhes do Programa Sea Gripen

http://www.alide.com.br/joomla/images/notas/SeaGripen-01.jpg

Artigo de autoria do Site Alide, Escrito por Felipe Salles

Sugerimos aos leitores este importante artigo publicado no ALIDE que lança novas informações sobre o caça Sueco SAAB Gripen NG e suas cartas na manga para o desfecho do programa FX 2.


Texto e Fotos ALIDE.


ALIDE encaminhou ao Sr Peter Nilsson, VP de Capacitação Operacional do Gripen na Saab, um conjunto de perguntas visando esclarecer aos nossos leitores, um pouco melhor, sobre o recém anunciado programa Sea Gripen, a versão navalizada do caça sueco, voltada para o uso em navios aeródromos.

A carta abaixo é a tradução para o português do texto integral que recebemos em resposta.

Sr. Salles,

Principalmente em função do fato da Saab AB se encontrar em meio a um processo de RFI (Request for Information – Solicitação de Informações) com o governo indiano eu não terei como responder a todas as suas perguntas a respeito do Programa Sea Gripen. Espero, no entanto, o resto desta carta possa dar a vocês e aos seus leitores novas e interessantes informações.

Antecedentes

A empresa Saab AB tem, em diversas ocasiões, desde o início do programa Gripen, analisado e discutido internamente a possibilidade de produzirmos uma versão de porta-aviões do nosso avião. Os primeiros destes estudos datam de meados da década de 90. Estas análises foram iniciadas devido ao interesse demonstrado por diversas nações que consideram o Gripen baseado em terra como sua principal alternativa futura em termos de caça e que ou tem, ou ambicionam ter, navios aeródromos em suas esquadras.

O fato do Gripen poder operar desde bases limitadas/improvisadas em trechos retos de rodovias naturalmente contribuiu para isso. Esta “capacidade única” – de poder operar desde pistas curtas e rudimentares naturalmente conduz à questão: “Quanto esforço de reprojeto seria necessária para se reprojetar o Gripen em um verdadeiro avião para porta-aviões?”.

Os requerimentos básicos originais da Força Aérea Sueca visando estas operações nas estradas, são bastante “semelhantes às das operações embarcadas”. Qualidades como: a baixa velocidade de pouso, o grande controle de arfagem e de rolagem, a grande precisão no controle no vôo dentro do `glide slope`, a capacidade de efetuar pousos de alta precisão, a certificação para realização de altas taxas de descida, a estrutura reforçada da fuselagem,etc. são elementos básicos do projeto desde o seu início. Devemos também adicionar a esta visão as importantes características do Gripen para manutenção simplificada no campo. Exemplos desta simplicidade de manutenção são, a capacidade da troca da turbina em menos de uma hora, mesmo fora da base aérea, e a falta da necessidade de uma fonte externa de eletricidade, que mostram que a criação de um caça de porta-aviões desde o projeto do Gripen é um “salto”muito menor do que seria desde outro modelo qualquer de caça, originalmente baseado em terra…

O Programa Sea Gripen

A decisão da Saab AB lançar este novo programa foi tomada dentro do contexto de que duas de nossas campanhas de vendas em andamento são em países que se encontram, ambos, no início do desenvolvimento da capacitação de aviação baseada em navios-aeródromos, especificamente o Brasil e a Índia. Nós também identificamos mais países que, no futuro, provavelmente, entrarão também nesta arena. Atualmente, ou estes países são forçados a equipar seus NAes com aeronaves de uma geração anterior, ou o grande porte dos novos caças os forçará à aquisição ou, alternativamente, à construção de navios muito maiores que os atuais.

No momento do lançamento do Programa Sea Gripen a Saab AB não havia recebido ainda nenhum pedido formal nem da Índia nem do Brasil. Nosso processo de vendas/comunicações junto às forças aéreas destes dois países não geraram nenhuma discussão a respeito de aeronaves baseadas em porta-aviões.Se houve algum tipo de discussão interna, ou processo de “benchmarking” entre as Forças Aéreas e as Marinhas, nós não tomamos conhecimento.

No entanto, no dia 10 de dezembro passado, a Saab recebeu um RFI oficial (Request For Information) das Forças Armadas Indianas. De parte da Marinha do Brasil nós não temos ainda, neste momento, nenhum “Request For Information” formal.

Referente às suas perguntas sobre o programa, especificamente: número de pessoas envolvidas, os investimentos realizados e previstos, cronogramas, número de protótipos (test vehicles) ou desenvolvimentos futuros – lamentamos informar que a Saab AB não publica comentários sobre detalhes desta natureza. Nos encontramos neste momento em meio a um processo de RFI na Índia e por isso não podemos abrir nenhum dado ou detalhe abertamente sobre este programa específico. Todos estes dados e detalhes estão protegidos por termos de confidencialidade, conforme exigido pelos indianos. Este tipo de procedimento é comum em todos os programas da Saab, não apenas no caso do Sea Gripen.

Sea Gripen – a aeronave

Com respeito ao novo modelo em estudos a Saab AB, no entanto, já pode confirmar que:

•Sim existe um programa para os estudos e desenvolvimento do Sea Gripen, um novo avião derivado do Gripen NG para operações navais/baseadas em navio aeródromo

•O Sea Gripen está sendo estudado tanto para operações CATOBAR (lançado por catapulta) e STOBAR (lançado com ski-jump). Haverá, obviamente, diferenças em termos de peso máximo de decolagem entre as duas versões. No conceito CATOBAR o Sea Gripen terá o peso máximo de decolagem (MTOW) de 16.500 kg e um peso máximo de pouso de 11.500 kg. No conceito STOBAR os pesos dependerão diretamente do tamanho físico do convoo do navio aeródromo. A grosso modo a carga paga (payload combustível e armamento cairá em 1/3 quando comparada com o modelo CATOBAR. Não haverá nenhuma diferença na capacidade de retorno da aeronave nos dois modelos.

• O Sea Gripen é um programa de desenvolvimento adicional baseado no programa Gripen NG.

•Ainda que a General Electric já tenha planos futuros de crescimento dentro do programa da turbine GE 414 (o chamado EPE – Enhanced Performance Engine – Motor de Desempenho Melhorado) nós não estamos dependendo disso para o desenvolvimento do novo modelo do Gripen neste momento.

•Dentro do programa Sea Gripen nós dispomos de pessoal com experiência de operações embarcadas tanto na área de engenharia quanto na de pilotagem, em tempo de paz e também de combate.

•Os maiores reprojetos previstos na área técnica serão:

Novos trens de pouso, principal e dianteiro: para resistir às maiores taxas de descida e as forças derivadas da decolagem na catapulta.

Estrutura: será reforçada em algumas áreas, não constituindo-se num projeto completamente novo já que as modificações adicionadas no projeto do Gripen NG diminuitam a extensão do reprojeto caso o Sea Gripen tivesse que ser criado a partir dos atuais Gripens C/D.

Gancho de parada: este será uma versão reprojetada e reforçada da versão já desenvolvida para o gancho de parada emergencial desenvolvido dentro do programa Gripen NG.

“Marinização” da aeronave: este não será um dos maiores problemas, com o devido respeito devido ao ambiente naval, nós hoje já temos requerimentos muito rígidos, de clientes atuais e futuros, no que tange a resistência à corrosão da maresia na versão baseada em terra do Gripen. Estes requerimentos incluem proteção contra borrifos de água salgada e para operações em locais quentes e muito úmidos. Ainda assim, uma grande parte do programa está focada em garantir a alta disponibilidade dos sistemas do Gripen mesmo em operações navais.

No total, o reprojeto deverá adicionar peso à célula, o que dará ao avião um peso vazio entre 7500 e 8000 kg, ou seja, cerca de 400kg de peso extra quando comparado com o Gripen NG

• O Sea Gripen será uma alternativa muito interessante para países com navios aeródromos de menor porte. Sua bem equilibrada relação de peso/tamanho quando comparado com às alternativas bi-motores maiores permitirá a expansão das missões da aviação de caça embarcada de puramente “defesa aérea” na direção de um conceito mais amplo de “operações de cunho estratégico”, sem que seja necessário trocar de navios aeródromos.

•Todos os sensores, aviônicos e armamento que fazem parte do programa Gripen NG serão ofertados no Sea Gripen.

• Devido ao seu porte equilibrado não haverá necessidade de mudanças estruturais maiores, como, asas dobráveis, etc.
Conclusão

O programa Sea Gripen deve ser percebido como um programa de parceria entre a a Saab e um país/países que estejam em busca de uma maior independência nos seus programas de aviação de caça naval.

A Saab AB irá, com suas habilidades de projeto e de design e de engenharia, cooperar juntamente com indústria aeronáutica desenvolvida de seu parceiro/parceiros. Este país parceiro que deseje ter uma marinha com uma esquadra baseada em NAe, irá obter no Sea Gripen sua melhor opção de caça baseado em porta aviões do futuro.

As forças armadas suecas não apresentam demandas próprias para este tipo de aeronave, e por isso neste momento, não são parceiros do programa Sea Gripen.

O Sea Gripen irá se constituir num desafio para os atuais fabricantes de caças embarcados. A Saab tem o maior respeito pelo tamanho deste desafio da criação de um novo caça naval desde um caça anterior de uso em terra. Neste tipo de atividade já houve várias tentativas frustradas ao longo da história da aviação.

No entanto, o Gripen não é um caça qualquer, e eu desafio qualquer caça existente de porta aviões a conseguir pousar nas mais severas condições climáticas, com neve/chuva e fortes ventos de través, em uma pista padrão de estrada sueca de 17 x 800 metros. O Gripen inclusive já provou exigir menos pista ainda: 9 x 600m, sendo re-armado e reabastecido em menos que dez minutos e decolando em seguida. Isso, obviamente, feito não apenas uma única vez, para efeitos de exibição. O avião tem que ser projetado desde o início , com desempenho de sistemas embarcados, com um conceito de operações adequado e alta tolerância ao impacto operacional, durante uma vida operacional de trinta anos de operações diurnas nestas condições.

Nós não partimos do zero com o Sea Gripen. Aqui não teremos que alterar em nada a aerodinâmica provada do Gripen, nem os sistemas de controle de voo ou mesmo os aviônicos. Nós já temos uma estrutura de célula robusta, resistente e forte, projetada para um tipo de pouso “parecido” com os de porta-aviões.

Teremos, sim, que robustizar ainda mais os trens de pouso e o gancho de parada.Teremos ainda que reforçar a estrutura em alguns poucos pontos específicos, devido à certificação para uma ainda maior taxa de descida (> 7 m/s ou >20 pés/s) e às maiores forças e trações dos lançamentos na catapulta.

Todos estes desafios não estão sendo menosprezados por nós.

Agora, naturalmente, estes devem ser comparados com o desafio que será operar um Rafale ou Super Hornet desde o convés de um navio aeródromo do porte do São Paulo. Assim, visto por esta ótica, nossos “desafios”, subitamente, passam a parecer bem menores. Minha impressão é que é apenas uma questão de tempo até que a Marinha do Brasil também perceba isso…


Peter Nilsson Vice President Operational Capabilities, Gripen
Saab AB

Sugestão e colaboração: Konner

Exército assina acordo que pode viabilizar novo blindado sobre lagartas nacional

Arte ilustrativa, não se trata do modelo em questão, Imagem: Turbo Squid

Da Redação

O Exército Brasileiro, através do Comando Logístico (COLOG), representado pelo Diretor de Material, General Mayer, assinou na última terça-feira (29/12) um contrato no valor de R$ 94,5 milhões com a Fundação Ricardo Franco destinado à execução de serviços de engenharia, de natureza logística e tecnológica, para desenvolvimento, implantação e operação de um Sistema Logístico Integrado (SLI) de apoio à vida útil da família de carros de combate Leopard 1.

O acordo, que tem duração de cinco anos, também prevê a implantação de linhas de pesquisa destinadas a apoiar o desenvolvimento de um futuro blindado brasileiro de transporte de pessoal sobre lagartas.

O Exército Brasileiro está desenvolvendo atualmente, em conjunto com a Iveco, uma nova viatura blindada sobre rodas, chamada de VBTP-MR Guarani.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Turquia iniciar a produção de Radar Defesa Aérea





Ministério da Defesa Nacional Turco e ASELSAN fechou um contrato no valor de US $ 71 m de Defesa Aérea Radar, KALKAN, compra, TV estatal. ASELSAN,introduzindo seus 100% a produção nacional de Defesa Aérea Radar, começará a produção em massa de KALKAN, TRT, disse.

Com as suas especificações de alta qualidade, KALKAN ASELSAN do escudo em Inglês, foi concebido, produzido e testado por 100% significa doméstico, disse o relatório. Após uma série de testes de laboratório e de campo a máquina chegou ao inventário das forças armadas turcas.

Com sua antena de alta tecnologia, a hardware e infra-estrutura de processamento de sinal do radar pode fazer um 3-D de busca e detecção de todos os tipos de alvos aéreos como helicópteros, aviões, aviões e mísseis. KALKAN faz uma classificação automática dos dados que recebe e encaminha aos sistemas de controle de comando. Graças ao projecto Kalkan, ASELSAN ganhou a experiência e infra-estrutura para desenvolver a terra, ar e radares militares, para todos os tipos de intervalos e funções.